sexta-feira, 10 de junho de 2011

God save McQueen

Há pouco mais de um ano deu-se por encerrada a carreira de um estilista que, com o seu misto de ousadia e coragem, revolucionou o mundo da moda.
Conhecido por muitos como l'enfant terrible ou “o hooligan da moda inglesa”, Alexander McQueen consagrou-se em menos de dez anos como um dos mais reconhecidos criadores, tendo como seu “berço” a máxima casa de alta-costura parisiense Givenchy, em 1996, e deixando a casa em 2001 para trabalhar em sua própria marca. Seu trabalho mesclava a perfeição e a impecabilidade da alfaiataria britânica com a rebeldia e melancolia que ecoavam das obras de Edgar Allen Poe e Lord Byron, grandes referências do seu trabalho. 
 
Em tempos de recriação é difícil caracterizar alguém como “criador”, mas McQueen fazia jus à essa designação. Instigante e anarquista, abordava em suas coleções assuntos propícios a debates polêmicos e relevantes como a visão do criador sobre o consumismo e a industrialização e a necessidade de adaptação humana às condições ambientais atuais. Sua visão estava à frente das dos demais “mortais”.
Fashions shows, cores, formas, detalhes, um olhar apurado, reflexões com objetos de uso corriqueiro, roupas clamando por personalidade e os mais fabulosos sapatos que o mundo já viu definem, de uma forma ínfima, o rico legado deixado por Lee Alexander McQueen.

Quando eu morrer, não quero que ninguém continue por mim.” Alexander McQueen.

O vídeo acima é de um xadrex humano reproduzido em um de seus desfiles em 2005.

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